terça-feira, 30 de agosto de 2011

Manipulação de minério possibilitará internet ultrarrápida

O grafeno - forma de carbono do tamanho de um átomo e 100 vezes mais forte que o aço - é a esperança de gigantes da tecnologia, como a Intel, Apple, Samsung e outros


O material mais fino do mundo, chamado de grafeno, pode conferir à transmissão de dados em rede uma velocidade com a qual não estamos sequer acostumados. Cientistas britânicos descobriram uma maneira de refletir, no material, mais luz do que era possível anteriormente, o que abre novas possibilidades para o futuro de tecnologias como a internet.


O grafeno - forma de carbono do tamanho de um átomo e 100 vezes mais forte que o aço - é a esperança de gigantes da tecnologia, como a Intel, Apple, Samsung e outros. A nova forma de manipulação desse material aumenta as expectativas dessas companhias em relação ao futuro da internet, disse um dos cientista envolvido em pesquisas com o grafeno. O estudo foi publicado na revista Nature Communication.

Apesar de o material possuir um alto potencial energético, ele absorvia pouca luz, o que tornava sua aplicação prática inviável. Com a nova tecnologia, a absorção da luz foi otimizada em 20 vezes, eficiência que ainda pode ser melhorada, segundo os autores do estudo.
Com informações da Agência Reuters.Com informações da Agência Reuters.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O que não fazer com seus investimentos




Agora que você já sabe o que você deve fazer para iniciar seus investimentos na Bolsa, descubra o que você não deve fazer depois de começar:
Investir todo seu dinheiro em ações

Investir todos os seus recursos em ações, ou em qualquer outro tipo de investimento, nunca é uma boa ideia, principalmente se você estiver começando. Ao "colocar todos os ovos na mesma cesta" você está não somente aumentando o risco do seu investimento, mas também ficando totalmente desprotegido em caso de perdas.
Comprar e vender ações por impulso

Ao entrar no mercado de ações, é fundamental entender que paciência e disciplina são fundamentais para quem quer ter sucesso nos investimentos. Quem só pensa no curto prazo, investe sem qualquer estudo ou age só respondendo a tendências imediatas certamente vai perder dinheiro mais cedo ou mais tarde.
Comprar na alta e vender na baixa

O aviso parece óbvio, mas esse é o erro mais comum do mercado de ações. Muitos investidores compram ou vendem ações para tentar responder à oportunidades ou ameaças imediatas do mercado. Na maioria dos casos, é exatamente esse tipo de investidor que "abraça o prejuízo" do mercado e gera ganhos para quem manteve a calma e seguiu estratégias de longo prazo.
Começar com passos muito grandes

Depois de avaliar seus objetivos e recursos disponíveis para investir em ações, é importante não ter pressa. Comece com pouco, mesmo que isso signifique custos no curto prazo; lembre-se que, no início, você deve buscar experiência e não grandes ganhos. Investimentos em ETFs ou por meio de Clubes de Investimento são ótimas opções para se acumular experiência investindo pouco dinheiro.
Deixar-se levar pela emoção

É comum que investidores fiquem excessivamente ligados aos seus investimentos, resultando em ações precipitadas motivadas por medo, excesso de confiança ou mesmo ganância. Converse com sua corretora, crie um plano de longo prazo para seus investimentos, com objetivos e metas bem definidas, e mantenha-se nele, sem se preocupar com variações momentâneas e fazendo ajustes somente quando necessário.
Seguir dicas "infalíveis"

Ignore "atalhos" ou "segredos" para sempre obter sucesso no mercado de ações; tais promessas consumirão tempo e dinheiro, sem gerar qualquer retorno positivo para você. Ganhos e perdas com ações, embora variáveis, serão sempre proporcionais ao dinheiro aplicado, ao tempo que esse dinheiro fica investido e ao conhecimento do investidor, portanto a melhor dica é sempre estudar e manter a paciência.

Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/como-investir-na-bolsa.aspx?idioma=pt-br#

Como Investir na Bolsa

1 Defina um Objetivo

Tudo começa com as perguntas “o que quero fazer com o dinheiro investido” e ”quanto tempo tenho para que ele renda?

Dê um nome para o seu investimento: “meu apartamento”, “meu carro novo”, “a viagem que sempre planejei”, “minha aposentadoria”, “os estudos do meu filho”; escolha algo significativo para você.



Os Riscos do Mercado de Ações: lembre-se sempre que ações são investimento de Renda Variável, ou seja, seus ganhos não são sempre os mesmos e você pode até perder parte do que investiu.




Formas de Investir




Conheça abaixo as principais formas de se investir na Bolsa:
Compra direta de Ações

Você escolhe as ações que deseja comprar e transmite a ordem para a corretora. Comprar ações significa ter “pedaços” de uma empresa e se tornar sócio dela.

Você não divide os riscos do seu investimento, mas também não divide os ganhos;
Gera dividendos (parcela do lucro da empresa distribuída entre os acionistas);
Você pode comprar ou vender quantas e quais ações quiser, quando quiser;
O dono da Ação pode alugá-la por meio do Banco de Títulos



Fundos de Índices – ETFs

São fundos que buscam obter o retorno de índices, que representam os desempenhos de determinados setores de mercado, com cotas que você compra na Bolsa.

O investimento inicial pode ser pequeno (menos de R$ 200,00, em alguns ETFs);
Investir em conjuntos de ações diversifica seu investimento, reduzindo os riscos;
Dividendos são automaticamente reaplicados no próprio ETF, fazendo-o crescer;
Você pode comprar ou vender suas cotas de ETF como se fossem ações.


Clubes de Investimento

Clubes são grupos de pessoas que se unem para investir. Ganhos e perdas são divididos proporcionalmente entre os membros de acordo com o quanto investiram.

Recursos somados e custos divididos deixam o investimento na Bolsa mais acessível;
Investidores podem reunir-se para diversificar ainda mais seus investimentos;
Todos os Clubes de Investimento têm representantes e estatutos sociais;
Todos os membros podem opinar e contribuir nas assembleias do Clube.


Fundo de Investimento em Ações

O investidor de um fundo de investimento compra cotas de um fundo de ações, administrado por uma Corretora ou um Banco.

O cliente não está adquirindo ações, mas sim cotas de um Fundo;
É uma forma cômoda de investir, pois o cliente em si não faz qualquer negociação;
Escolha: você deve pesquisar e comparar a rentabilidade e as taxas dos fundos;
É possível investir em fundos por meio do seu Banco ou Corretora.



Você já começou sua carreira de investidor com o pé direito: o site da BM&FBOVESPA é uma ótima fonte de informações, dados e iniciativas educacionais que te ajudarão a ser um investidor consciente e de sucesso. Veja abaixo algumas das melhores fontes de aprendizado oferecidas aqui:
Caso você ainda tenha alguma dúvida sobre como investir na Bolsa, fale conosco por meio de nossa área de contato; nos encontre no twitter, orkut, facebook ou yahoo! respostas.
Para mais vídeos da Bolsa, visite o site da TV BVMF, o canal da Bolsa no YouTube e o canal da Bolsa no MSN.
Boa jornada, e bons investimentos.
Encontrar uma Corretora
Agora que você já sabe mais sobre corretoras, use e abuse da busca que temos em nosso site para selecionar aquelas para as quais você vai ligar. Nela você já conseguirá fazer uma triagem dos serviços oferecidos, além de filtrar os resultados de acordo com o quanto você irá investir.



Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/como-investir-na-bolsa.aspx?idioma=pt-br#


sábado, 20 de agosto de 2011

Abraão, o ex-pai da incredulidade

Quero iniciar a mensagem falando sobre Abraão, o patriarca da fé cristã. Abraão foi chamado por Deus para ser o pai dos Judeus. Através das promessas de Deus sua descendência multiplicaria sobre a terra, e seria conhecida como o povo de Deus, Israel. Porém para que Abraão assumisse esta grande responsabilidade, era necessário que ele aprendesse algo mais sobre a convivência com Deus. Abraão, considerado pelo povo de Deus e pela Bíblia Sagrada um exemplo de fé, também teve seus momentos de incredulidade, e esta incredulidade precisou ser tratada por Deus. Abraão não cria que Deus poderia lhe dar um filho, muito menos uma descendência. Ele colocou sobre si o próprio "ponto final". Ele se considerava velho, e ainda sua mulher Sara era estéril. Obviamente não poderiam ter fílhos, porém Deus é senhor sobre o "óbvio", e onde era "ponto final" para Abraão, tornou-se apenas o começo da história de uma das maiores sociedades de todos os tempos, Israel, o povo de Deus.


Vamos analisar os fatos:
No livro de Gênesis, a partir do capítulo 12, vemos Deus chamando Abraão (Abrão) e fazendo promessas sobre sua vida. Nos versículos 1 ao 3, Deus diz a Abraão que ele seria pai de uma grande nação, e no versículo 7, Deus fala claramente a Abraão que ele teria uma descendência. Abraão até então não tinha filhos. Já era um homem idoso, sua mulher Sara alem de idosa era estéril, não podia ter filhos. Porém Deus havia-lhe feito uma promessa.
Passaram-se alguns meses, talvez até anos. Abraão havia envelhecido mais ainda. Em sua peregrinação havia até enriquecido financeiramente.
Agora, no capítulo 15, versos 1 a 3, vemos a primeira atitude de incredulidade da parte de Abraão. Apesar da promessa de Deus sobre sua descendência, Abraão ousa a questionar a Deus, dizendo que Deus não havia lhe dado filho, porém a promessa já havia se cumprido. Abraão deveria esperar no senhor. Prova de sua incredulidade é que ele estava disposto a crer que não teria filhos, passando sua descendência para seu "afilhado" Eliezer. Nos versículos 4 e 5 Deus chama Abraão e mais uma vez fala que o seu filho não seria um afilhado, e sim "nascido de suas entranhas". Deus foi bem claro, porém mais adiante veremos outra atitude incrédula da parte de Abraão.
Em Gênesis 15.18 Deus mais uma vez fala a Abraão sobre sua descendência. Observe, leitor, que Deus promete várias vezes a Abraão, e mesmo assim ele duvida de Deus... veremos isso a seguir.

Os primeiros passos da incredulidade

Como já observamos Abraão já tinha uma inclinação para não crer nas promessas do Senhor, e agora vemos seu primeiro grande erro. Abra sua bíblia no capítulo 16 de Gênesis.
Sara faz uma proposta diabólica para Abraão. Creio que foi o próprio Satanás que incitou Sara a fazer esta proposta. O inimigo de nossas almas sabe nossas fraquezas, ele conhecia a incredulidade de Abraão, por isso usou Sara para fazer a "proposta indecente". Veja os versículos 1 ao 4. Sara convence Abraão a dar uma "ajudinha" a Deus. Abraão olha pra sua empregada egípcia, certamente uma moça jovem e formosa, tendo todo o apoio de sua mulher, se relaciona com ela, gerando um filho. Ismael, o filho da desobediência. Filho da incredulidade de Abraão.
Conforme nós já estudamos, Abraão tinha todos os motivos para crer que o filho seria dado por Deus. Deus já havia falado claramente, mas ele era incrédulo. Abraão ainda não havia alcançado o maravilhoso título de "pai da fé".
Ele pecou, pecou feio. Abraão passou a apreciar sua empregada Hagar, e esqueceu de dar o valor devido a sua esposa Sara. A família começou a se desfazer. Agora Abraão tinha 86 anos de idade.
Passaram-se 13 anos. A Bíblia não relata comunicação entre Deus e Abraão neste intervalo. Creio que o pecado de Abraão entristeceu Deus de uma forma tão grande impediu a comunicação do Senhor com o pecador. Mas Deus é fiel a suas promessas, e no capítulo 17 de Gênesis, Deus volta a falar com Abraão. Observe quantas informações importantes Deus profere nesta palavra:

- (Gn 17.1) "Eu sou o Deus Todo-Poderoso" - O que Deus diz é: "Abraão, eu sou poderoso, você precisa acreditar nisso. Não preciso de ajudinha."
- "Anda em minha presença e sê perfeito" - O que Deus diz é: "Você precisa seguir os meus caminhos, e seja perfeito, pare de pecar desta forma."
- (Gn 17.8) "Mais uma vez Deus fala da descendência de Abraão".
- (Gn 17.15-16) - Agora Deus deixa mais clara a promessa ainda. Sara estava envolvida. Deus a chamou de mãe de muitas nações, e agora Deus explica que ela teria um filho.

Amado leitor, Deus é muito misericordioso. Veja agora o Gênesis 18.10. Deus mais uma vez diz que Sara há de ter um filho e ela sorri. Escarnece da promessa de Deus. Quanta incredulidade! Isso impediu o agir de Deus durante anos. O tempo passa sem recebermos as promessas do Senhor quando somos incrédulos. Observe a resposta de Deus para a incredulidade de Sara e Abraão:

"Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR? Ao tempo determinado tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho." (Gn 18.14)


Finalmente Deus dá o tão esperado filho ao casal (Gn 21.1,2), dando continuidade em um fato que Abraão considerava insolúvel. Agora, o "velho e a velha estéril" geraram o belo Isaque.

"Era Abraão de 100 anos quando lhe nasceu seu filho Isaque" (Gn 21.5)

Mas essa foi apenas uma amostra do poder de Deus. Na verdade Abraão ainda precisava de um conserto com afinal, ele ainda era o incrédulo. Mais adiante veremos a providência de Deus para acabar de uma vez por todas com a incredulidade do "pai da fé".

O conserto de Abraão

As conseqüências do pecado de Abraão começaram a aparecer. Sua "empregada" Hagar e seu filho Ismael de 13 anos, e Sara com seu bebê Isaque viviam juntas nas terras de Abraão. Certamente poligamia não provém do coração de Deus, e começou a surgir ciúmes entre as mulheres, e entre as crianças. Hagar foi expulsa das terras de Abraão, mas isso falaremos em outro capítulo, pois agora vamos falar sobre o conserto de Abraão.
Tudo parecia normal. Abraão, Sara e Isaque, enfim sós. Imagino a amizade que Abraão criou com seu tão esperado filho. O rapaz se tornava um adolescente notável. Mas Deus ainda sim queria um conserto em Abraão. Deus, com sua infinita misericórdia, sempre nos chama para um conserto.
No capítulo 22 de Gênesis, Deus faz a prova final com Abraão. Agora finalmente Abraão deveria mostrar se havia adquirido fé e confiança em Deus, ou não.

"E ACONTECEU depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi." (GN 22:1,2)

Deus testa a fé e confiança de Abraão. Será que após tantas experiências ele finalmente aprendeu a crer no Deus dos impossíveis? Vejamos a continuidade do texto acima.

"Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera." (GN 22:3)

Notamos no texto acima que Abraão não titubeou diante da ordem de Deus. Já não era o mesmo Abraão incrédulo de antes, agora ele estava disposto a confiar em Deus a ponto de entregar a Deus o seu "filho da promessa". Imagino que Abraão pensou: "Deus disse que eu teria um filho, e disse que eu teria uma descendência sobre a terra. Se Deus não se contradiz, certamente ele sabe o que fala".

"E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós." (GN 22:5)

Outra lição importante vejo no texto acima. Abraão sabia que estava indo sacrificar seu filho, porém ele entendia isso como adoração a Deus. Vejo no plural acima, que ele confiava que seu filho voltaria com ele. Isso é uma prova de fé. Abraão está passando na prova final!

"E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos." (GN 22:6)

"Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" (GN 22:7)

Deus proverá! Esta era a certeza de Abraão. Se você passa por alguma prova, talvez esteja até sacrificando-se para alcançar favor de Deus, saiba disso: Deus proverá a solução para sua vida.

"E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos." (GN 22:8)

E realmente Deus proveu...

"E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho; Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho." (GN 22:9-12)

Abraão se coloca lado a lado com a personalidade de Deus:

"Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu filho unigênito para que todo aquele que crê não pereça, mas tenha vida eterna".



"Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho." (GN 22:13)
Por Pr Ricardo Ribeiro

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O que é a fé





A palavra "fé" traduz a grega pístis, que primariamente transmite a idéia de confiança, fidúcia, firme persuasão. Dependendo do contexto, a palavra grega pode também ser entendida como significando "fidelidade". — 1Ts. 3:7; Tt. 2:10.



As Escrituras nos dizem: "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." (Hb. 11:1) "Certeza" traduz a palavra grega hypóstasis. Este termo é comum em antigos documentos comerciais de papiro. Transmite a idéia de algo subjacente a condições visíveis e que garante uma posse futura. Em vista disso, Moulton e Milligan sugerem a seguinte versão: "A fé é o título de propriedade de coisas esperadas." (Vocabulary of the Greek Testament [Vocabulário do Testamento Grego], 1963, p. 660) A palavra grega elegchos, traduzida por "convicção", transmite a idéia de produzir evidência que demonstra alguma coisa, especialmente algo contrário ao que aparenta ser. Esta evidência torna assim claro aquilo que não se discerniu antes e deste modo refuta aquilo que apenas aparentava ser assim. "Convicção", ou a evidência para se ter convicção, é tão positiva ou poderosa, que se diz que ela é a fé.

A fé, portanto, é a base de esperança e a evidência para se ter convicção a respeito de realidades não vistas. Todo o conjunto de verdades transmitidas por Jesus Cristo e seus discípulos inspirados constitui a "fé" cristã. (Jo. 18:37; Gl. 1:7-9; At. 6:7; 1Tm. 5:8) A fé cristã baseia-se na completa Palavra de Deus, que inclui o Antigo Testamento, as quais Jesus e os escritores do ovo Testamento freqüentemente citaram em apoio das suas declarações.

A fé baseia-se em evidência concreta. As obras criativas visíveis atestam a existência de um Criador invisível. (Rm. 1:20) As ocorrências reais durante o ministério e a vida terrestre de Jesus Cristo identificam-no como o Filho de Deus. (Mt 27:54) O registro que Deus forneceu às suas criaturas terrestres serve de base válida para se crer que ele com certeza fará provisões para os seus servos, e seus antecedentes como Dador e Restaurador da vida fornecem ampla evidência da credibilidade da esperança da ressurreição. (Mt. 6:26, 30, 33; At. 17:31; 1Co. 15:3-8, 20, 21) Outrossim, a fidedignidade da Palavra de Deus e o cumprimento exato das suas profecias incutem confiança na realização de todas as Suas promessas. (Js. 23:14) Assim, destas muitas maneiras, "a fé segue à coisa ouvida". — Rm. 10:17; compare isso com Jo. 4:7-30, 39-42; At. 14:8-10.

De modo que a fé não é credulidade. A pessoa que talvez zombe da fé usualmente tem ela mesma fé em amigos provados e de confiança. O cientista tem fé nos princípios do seu ramo de ciência. Baseia novas experiências nas descobertas passadas e espera obter novas descobertas à base das coisas já confirmadas como verdadeiras. Do mesmo modo, o lavrador prepara o solo e lança sementes, esperando, como em anos anteriores, que a semente brote e que as plantas cresçam ao receberem a necessária umidade e luz solar. Portanto, a fé na estabilidade das leis naturais que governam o universo realmente constitui a base para os planos e as atividades do homem. O sábio escritor de Eclesiastes alude a esta estabilidade: "Levanta-se o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, onde nasce de novo. O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; volve-se, e revolve-se, na sua carreira, e retorna aos seus circuitos. Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr." — Ec. 1:5-7.

No Antigo Testamento, a palavra ´amán e outras intimamente aparentadas com ela transmitem o sentido de fidedignidade, fidelidade, firmeza, constância, estar firmemente estabelecido, duradouro. (Ex. 17:12; De 28:59; 1Sm. 2:35; 2Sm. 7:16; Sl. 37:3) Um substantivo aparentado com ela (´eméth) usualmente denota "verdade", mas também "fidelidade" ou "fidedignidade". (2Cr. 15:3 n.; 2Sm. 15:20; compare isso com Ne 7:2 n.) O conhecido termo "Amém" (hebr.: ´amén) também deriva de ´a·mán.

Exemplos Antigos de Fé. Cada um dos da "tão grande nuvem de testemunhas", mencionada por Paulo (Hb. 12:1), tinha uma base válida para ter fé. Por exemplo, Abel certamente conhecia a promessa de Deus a respeito dum "descendente [lit.: semente]", que machucaria a cabeça da "serpente". E ele observava evidências tangíveis do cumprimento da sentença de Jeová proferida contra seus pais no Éden. Fora do Éden, Adão e sua família comiam pão no suor do seu rosto, porque o solo era amaldiçoado, e, portanto, produzia espinhos e abrolhos. É provável que Abel observasse o desejo ardente que Eva tinha de seu marido e que Adão dominava sua esposa. Sem dúvida, sua mãe comentava a acompanhante dor da sua gravidez. Daí, também, a entrada do jardim do Éden estava sendo guardada por querubins e pela lâmina chamejante duma espada. (Gên 3:14-19, 24) Tudo isso constituía uma "convicção", que dava a Abel a certeza de que haveria libertação por meio da ‘semente da promessa’. Portanto, induzido pela fé, "ofereceu a Deus um sacrifício", que mostrou ser de maior valor do que o de Caim. — Hb. 11:1, 4.

Abraão tinha uma base firme para ter fé na ressurreição, porque ele e Sara passaram por um restabelecimento milagroso das suas faculdades reprodutivas, o que, em certo sentido, era comparável a uma ressurreição, permitindo que a linhagem de Abraão continuasse através de Sara. Isaque nasceu em resultado desse milagre. Quando se lhe mandou que oferecesse Isaque, Abraão tinha fé em que Deus ressuscitaria seu filho. Baseava esta fé na promessa de Deus: "O que será chamado teu descendente [ou: semente] será por intermédio de Isaque." — Gn. 21:12; Hb. 11:11, 12, 17-19.

Evidência de convicção genuína estava também envolvida no caso daqueles que vieram ou foram levados a Jesus para ser curados. Mesmo que não tivessem sido testemunhas oculares, pelo menos teriam ouvido falar das obras poderosas de Jesus. Daí, à base do que viram ou ouviram, concluíram que Jesus podia curar também a eles. Outrossim, estavam familiarizados com a Palavra de Deus e assim sabiam dos milagres realizados pelos profetas em tempos passados. Ao ouvirem Jesus falar, alguns concluíram que ele era "O Profeta" e outros que ele era "o Cristo". Em vista disso, era bem apropriado que Jesus, ocasionalmente, dissesse aos curados: "A tua fé te salvou." Se essas pessoas não tivessem fé em Jesus, não se teriam dirigido a ele, e, portanto, não teriam sido curadas. — Jo. 7:40, 41; Mt 9:22; Lu 17:19.

Do mesmo modo, a grande fé do oficial do exército que rogou a Jesus a favor do seu servo fundava-se em evidência, à base da qual ele concluiu que bastava Jesus ‘dizer a palavra’ para resultar na cura do seu servo. (Mt. 8:5-10, 13) Todavia, notamos que Jesus curou a todos os que se chegaram a ele, não exigindo maior ou menor fé segundo a doença deles, nem deixando de curar a qualquer destes com a desculpa de que não podia curá-los porque a fé deles não era bastante forte. Jesus realizou estas curas como testemunho, para firmar a fé. No seu próprio território, onde se expressava muita infidelidade, ele preferiu não realizar muitas obras poderosas, não por não ser capaz disso, mas porque o povo se negava a escutar e não o merecia. — Mt. 13:58.

Fé Cristã. Para ser aceitável a Deus, é agora necessário ter fé em Jesus Cristo, e isto torna possível obter uma condição justa perante Deus. (Gál 2:16) Os que não têm tal fé são rejeitados por Deus — Jo. 3:36; compare isso com Hb. 11:6.

A fé não é propriedade de todos, visto que é fruto do Espírito de Deus. (2Ts. 3:2; Gl. 5:22) E a fé cristã não é estática, mas cresce. (2Ts. 1:3) Portanto, a solicitação dos discípulos de Jesus: "Dá-nos mais fé", era bem apropriada, e ele de fato lhes deu base para maior fé. Forneceu-lhes maior evidência e entendimento em que basear a sua fé. — Lc. 17:5.

Toda a vida do cristão realmente é governada pela fé, habilitando-o a vencer obstáculos montanhescos que impediriam seu serviço a Deus. (2Co. 5:7; Mt. 21:21, 22) Além disso, precisa haver obras coerentes com a fé e em demonstração dela, mas não se requerem obras da Lei mosaica. (Tg 2:21-26; Rm. 3:20) Provações podem fortalecer a fé. A fé serve de escudo protetor na guerra espiritual do cristão, ajudando-o a vencer o Diabo e a ser vencedor do mundo. — 1Pd. 1:6, 7; Ef. 6:16; 1Pd. 5:9; 1Jo 5:4.

Mas a fé não pode ser pressuposta, porque a falta de fé é ‘o pecado que tão facilmente enlaça’. Manter a fé firme requer travar uma luta árdua por ela, resistir aos homens que poderiam mergulhar a pessoa na imoralidade, combater as obras da carne, evitar o laço do materialismo, evitar filosofias e tradições de homens, que poderiam destruir a fé, e, acima de tudo, olhar "atentamente para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus". — Hb. 12:1, 2; Jd. 3, 4; Gl. 5:19-21; 1Tm. 6:9, 10; Cl. 2:8.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Neemias - Quem pode pegar a carta?






Neemias 2:7 – Disse mais ao rei: Se ao rei parece bem, dêem-se-me cartas para os governadores dalém do rio, para que me permitam passar até que chegue a Judá.
Ao receber a noticia por intermédio de seu irmão Hanani do que havia acontecido com o muro de Jerusalém e o estado miserável em que se encontrava o restante de seu povo na cidade santa (Ne. 1:3), Neemias sentiu uma profunda dor, tristeza e lamentou profundamente o que havia acontecido. A partir daí, Neemias criou um objetivo, teve o sonho, idealizou um projeto, o de reconstruir o muro de Jerusalém e ajudar o seu povo. Mas Neemias não podia fazer isso a qualquer tempo ou hora, pois a condição dele nessa época não o permitia fazer. Neemias era escravo na Pérsia e copeiro do rei Artaxerxes.
Para que Neemias pudesse alcançar o seu objetivo era necessário primeiro, que ele tivesse a liberação do rei Artaxerxes para se ausentar da Pérsia. Foi quando Neemias tomou a primeira atitude que toda pessoa deve ter ao iniciar algum projeto na sua vida, orou a Deus. Orou a Deus para que lhe desse a graça suficiente diante do rei que movesse o seu coração a favor de Neemias para que assim, alcançasse o seu objetivo (Ne1: 11). E então, diante do rei, Neemias pediu-lhe permissão para ir à Judá para realizar o seu sonho, e, além disso, Neemias pediu ao rei mais uma coisa, que lhe desse cartas dirigidas aos governadores das províncias e ao guarda da floresta, para que tivesse transito livre e o fornecimento de todo o material necessário para a reconstrução, o que o rei lhe concedeu.
Aquelas cartas representavam a “autoridade” que estava sobre a vida de Neemias para que ele pudesse realizar o sonho de reconstrução. De posse daquelas cartas, Neemias foi em direção ao alvo e mesmo sofrendo oposição de alguns perseguidores, mesmo sofrendo calúnias de seus inimigos, mesmo sendo ameaçado de morte, ele não desistiu, ele não parou no meio do caminho, e mais, conseguiu influenciar positivamente a todos que estavam engajados no projeto. Neemias conseguiu alcançar o seu objetivo.
Neemias alcançou o seu objetivo porque sobre a vida dele estava uma autoridade que não vinha somente das cartas do rei Artaxerxes, mas de uma autoridade superior que vinha do próprio Deus.
E você?
Qual é o seu sonho?
Qual é o seu objetivo de vida?
Qual o projeto que você idealizou e que ainda não saiu do papel?
O que você precisa reconstruir hoje, agora na sua vida?
Peça carta a Jesus, o Rei da gloria, o único que tem toda a autoridade na eternidade. Peça a Ele que lhe conceda a graça e a autoridade necessárias que lhe darão trânsito livre e material necessário para reconstruir na sua vida aquilo que é necessário. Mas tem um detalhe, Neemias só conseguiu essa autoridade porque tinha 7 (sete) importantes atributos na vida de um homem:
1. Era servo de Deus
2. Era homem de oração
3. Conhecia a Palavra de Deus
4. Era fiel a Deus
5. Amava a obra de Deus (Jerusalém) e o seu povo (Seu semelhante).
6. Era perseverante
7. Era trabalhador
Será que você pode pegar a carta do Rei?
Pense nisso!
Nele, por Ele, para Ele.



Por: Pr. André Lepre

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Escola de Líderes Começam dia 13 de agosto as inscrições para a 3ª Escola de Líderes da Associação Vitória em Cristo. Os interessados nas três mil vagas custeadas pela Avec têm até o dia 12 de setembro para se cadastrar no site da Associação e preencher o questionário. O evento, que será realizado no período de 5 a 9 de dezembro, terá entre os preletores os pastores Silas Malafaia, Mike Murdock e Dag Heward-Mills. A Drª Elizete Malafaia estará à frente de um evento voltado exclusivamente para as mulheres.

Serão oferecidos hospedagem e café da manhã para três mil pessoas, vagas que serão divididas entre pastores (800) e seus cônjuges (800), pastores não acompanhados (900) e jovens com vocação ministerial (500). A lista com os nomes dos pré-selecionados será divulgada no dia 20 de setembro. Estes deverão comprovar sua função ministerial, mandando a documentação até o dia 30 de setembro, por e-mail ou por fax. Após sair a nova lista, os selecionados deverão entrar em contato com a Associação Vitória em Cristo.

Como a procura pela Escola é muito grande, a Avec disponibilizará futuramente mais duas mil vagas para aqueles que desejarem participar, arcando com seus próprios custos de hospedagem e traslado. Para estes, a data de inscrição será divulgada em breve. O valor de R$ 50 por pessoa para a inscrição será o mesmo para todos, inclusive para os que terão hospedagem e café da manhã pagos pela Associação.

A Escola de Líderes tem como principal objetivo capacitar líderes e futuros líderes, sempre visando ao bom desenvolvimento da Igreja de Cristo. O diferencial está no aprendizado, que pode ser aplicado nas áreas espiritual, pessoal, familiar e até material.


Calendário de inscrição para os custeados pela Avec:

• Até 12 de setembro – Processo de seleção.
• 20 de setembro – Listagem dos pré-selecionados
• 20 a 30 de setembro – Comprovação da função ministerial
• 5 a 9 de dezembro – Eslavec em Búzios, RJ

Inscrições dos pagantes:

• A data divulgada em breve

sábado, 13 de agosto de 2011

Inscrições para a 3ª ESLAVEC, JÁ COMEÇARAM!!!


Escola de Líderes Começam dia 13 de agosto as inscrições para a 3ª Escola de Líderes da Associação Vitória em Cristo. Os interessados nas três mil vagas custeadas pela Avec têm até o dia 12 de setembro para se cadastrar no site da Associação e preencher o questionário. O evento, que será realizado no período de 5 a 9 de dezembro, terá entre os preletores os pastores Silas Malafaia, Mike Murdock e Dag Heward-Mills. A Drª Elizete Malafaia estará à frente de um evento voltado exclusivamente para as mulheres.




Serão oferecidos hospedagem e café da manhã para três mil pessoas, vagas que serão divididas entre pastores (800) e seus cônjuges (800), pastores não acompanhados (900) e jovens com vocação ministerial (500). A lista com os nomes dos pré-selecionados será divulgada no dia 20 de setembro. Estes deverão comprovar sua função ministerial, mandando a documentação até o dia 30 de setembro, por e-mail ou por fax. Após sair a nova lista, os selecionados deverão entrar em contato com a Associação Vitória em Cristo.

Como a procura pela Escola é muito grande, a Avec disponibilizará futuramente mais duas mil vagas para aqueles que desejarem participar, arcando com seus próprios custos. Para estes, a data de inscrição será divulgada em breve.

A Escola de Líderes tem como principal objetivo capacitar líderes e futuros líderes, sempre visando ao bom desenvolvimento da Igreja de Cristo. O diferencial está no aprendizado, que pode ser aplicado nas áreas espiritual, pessoal, familiar e até material.

Calendário de inscrição para os custeados pela Avec:

• Até 12 de setembro – Processo de seleção
• 20 de setembro – Listagem dos pré-selecionados
• 20 a 30 de setembro – Comprovação da função ministerial
• 5 a 9 de dezembro – Eslavec em Búzios, RJ





Inscrições dos pagantes:
• A data divulgada em breve

Fonte: http://www.vitoriaemcristo.org/_gutenweb/_site/gw-noticias-detalhe/?cod=515

Acredite, porque DEUS É FIEL!!!
Elizeu França
Corumba/MS

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Deputado gay Jean Wyllys ofende cristãos e declara guerra aos inimigos






O recém-eleito deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual militante que conseguiu alguma notoriedade participando do programa Big Brother Brasil da Rede Globo, lançou, na semana passada, uma campanha de combate ao cristianismo.
Em sua página do Twitter, Jean publicou várias mensagens dizendo que cristãos são doentes, homofóbicos, preconceituosos, violentos, ignorantes e fanáticos, e que ele se dedicará ainda mais a eliminar a influência do cristianismo na sociedade. O deputado enfatizou que seu mandato tem como foco a defesa dos interesses da militância gay e o combate a seus “inimigos”.
O deputado, que é membro da Frente Parlamentar LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e travestis) no Congresso Nacional, aproveitou para convocar seus seguidores para se juntar a ele em sua guerra particular. Jean obteve respostas diversas: angariou o apoio previsível de seus seguidores militantes da causa gay, e provocou a reação de inúmeros outros usuários da rede social, indignados com as ofensas do parlamentar aos cristãos e com seus ataques à liberdade de expressão, religião e comunicação.
Jean promove uma campanha de censura a usuários do Twitter que são contrários às idéias que ele defende, como o “casamento” homossexual, as cartilhas de suposto combate à “homofobia” do MEC (mais conhecidas como Kit Gay) e o PLC 122/2006 (lei da mordaça gay), projeto de lei que pretende transformar em crime qualquer crítica ou oposição ao comportamento homossexual ou às pretensões do lobby gay.
Uma das primeiras vítimas da campanha censória de combate ao cristianismo deflagrada por Jean Wyllys foi o usuário Carlos Vendramini.
Valendo-se do direito que qualquer cidadão possui em uma democracia, Vendramini fez, no Twitter, críticas ao Kit Gay, ao PLC 122/06 e a outros projetos dos militantes gays e aos parlamentares que os apóiam, como Jean Wyllis, Marta Suplicy e Cristovam Buarque, dentre outros. Incomodado com as críticas, o deputado disse, em seu blog, que estava acionando advogados da Frente LGBT para censurar o perfil de Vendramini, que Jean imagina ser “membro fundamentalista de uma parcela conservadora da direita católica em São Paulo” (sic) e estar praticando “perseguição” a ele.

Cristão é enterrado vivo, sobrevive e agora testemunha o poder do Senhor





O dia 17 de janeiro será uma vívida memória de Ali Moses, 46, durante muito tempo. O ataque quase fatal contra a vida de Ali se transformou em um testemunho poderoso, destinado a tocar muitas vidas.
Naquela tarde, Ali estava indo para casa após um longo dia de trabalho. Ele havia recebido seu salário e, como nos seus outros dias de pagamento, Ali tinha planejado algo muito especial para sua família.
Em seu caminho para casa, Ali ouviu tiros. O pânico fez com que ele voltasse para o seu local de trabalho o mais rápido possível. Mas, antes de chegar lá, ele se encontrou com um grupo de muçulmanos furiosos. Eles estavam declarando o nome de Alá em árabe, gritando frases profanas, insultando o governador cristão de Jos e pedindo o extermínio dos cristãos.
Em segundos, Ali estava cercado pela multidão violenta. Ele levou muitos socos.
Mais de 18 horas depois, Ali acordou em um hospital. Seu corpo estava debilitado e coberto de ferimentos. O representante da Portas Abertas, Isaac,  foi visitar Ali no hospital logo depois do incidente, para levar encorajamento e ajuda e para saber sobre a agressão sofrida. Considerando o curso dos acontecimentos, parece que os agressores enterraram Ali vivo enquanto ele estava inconsciente.

Ali se refere à pessoa que veio ao seu encontro para lhe ajudar como “samaritano”. Na manhã seguinte ao acidente, Ado estava caminhando e notou algo que parecia ser um túmulo recente. Ele percebeu um movimento no monte de areia e se aproximou para verificar o que era. Para sua surpresa, ele constatou que era uma pessoa. Imediatamente, ele pediu ajuda.
A polícia militar retirou Ali da cova e o levou para o hospital. No início, os médicos pensaram que seria muito difícil que ele ainda estivesse vivo após 18 horas de sofrimento. Mas o testemunho de Ali faz os mais céticos refletirem.
Após passar algum tempo no hospital, Ali se recuperou completamente.
“Eu sou muito grato a Deus por salvar minha vida naquele buraco. É um milagre. Deus me resgatou de uma maneira muito especial. Para a Portas Abertas, que Deus lhes abençoe abundantemente por sua ajuda. Ele irá recompensá-los poderosamente. Agora eu creio que o poder da vida e da morte está nas mãos do Senhor. Toda graça pertence a Ele”.

Morre em acidente David Wilkerson, pastor americano e autor do livro A Cruz e o Punhal


O pastor David Wilkerson, 79 anos, fundador da Igreja de Times Square em Nova York, e autor de livros conhecidos como “A Cruz e o Punhal”, faleceu nesta quarta-feira em um acidente de carro numa rodovia do Texas. Seu carro perdeu o controle e se chocou com um caminhão que vinha no sentido contrário.



Sua esposa Gwen também estava no carro e foi levada para o hospital juntamente com o motorista do caminhão. Não há notícias do hospital quanto ao estado de saúde deles.

A notícia do acidente começou a se espalhar rapidamente na noite de quarta-feira em sites de redes sociais como Facebook e Twitter. Rich, um primo Wilkerson confirmou a morte no Twitter.”Confirmo que meu querido primo David Wilkerson perdeu a vida num trágico acidente de carro esta tarde. Suas orações são necessárias neste momento”, escreveu ele.

Wilkerson postou em seu blog um artigo datado de 27 de abril – o dia da sua morte. Intitulado “Quando tudo mais falhar”, ele incentivou as pessoas que estão enfrentando dificuldades a “permanecerem firmes na fé”.

“Para quem passa pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: o choro vai durar por algumas noites escuras e terríveis, mas em breve você vai ouvir o sussurro Pai:”Eu estou com você’. Amado, Deus nunca deixou de agir, sempre com bondade e amor. Quando tudo mais falhar, o seu amor ainda prevalece. Segure firme em sua fé. Permaneça firme na sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo.”

Wilkerson passou a primeira parte do seu ministério trabalhando em Nova York com membros de gangues e viciados em drogas, conforme relatou em seu best-seller A Cruz e o Punhal .

Em 1971, iniciou o World Challenge, ministério que cuidava de suas cruzadas, conferências, evangelismo e outras atividades. Em 1987 fundou a Igreja de Times Square, que hoje é liderada pelo pastor Carter Conlon e tem mais de 8.000 membros.

Wilkerson também fundou o Desafio Jovem, e um programa cristão para recuperação de jovens viciados.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

"Para os fracos, fiz-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Tornei-me tudo para todos, a fim de salvar alguns a todo custo". (I Cor 9, 22)



Estamos acostumados a ver em Paulo um homem intransigente, duro, capaz de levantar a voz contra Pedro; capaz de brigar acaloradamente com Barnabé por opiniões pessoais. São Paulo era sim um homem de caráter forte, apaixonado por Cristo e pela extensão do seu Reino, mas detrás desta dureza pode-se encontrar o homem humilde e reconhecedor das suas limitações.

A humildade, depois da caridade, é a virtude mais característica do Cristão. O próprio Cristo nos deu esta ordem: "Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas" (Mt 11, 29). Não obstante, esta virtude não é fácil, requer muito sacrifício e abnegação, sobretudo num homem de caráter firme e intrépido como o de São Paulo.

Como todas as virtudes, a humildade é fruto do amor a Cristo, é fruto da entrega, mas sobretudo é fruto da graça e da misericórdia de Deus. Sabemos que São Paulo pode ser definido, principalmente, como um homem apaixonado por Cristo: "Mais ainda: tudo eu considero perda, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor" (Fil 3, 8). É este amor a Cristo, este desejo de ser como o Mestre que leva o Apóstolo a viver a humildade.

Nas cartas de Paulo podemos encontrar, unido à sua enérgica direção pastoral, o reconhecimento das suas limitações e dos erros do seu passado: "A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo" (Ef 3, 8); "Pois sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus." (I Cor 15, 9) etc. São Paulo não nega que foi um perseguidor da Igreja de Cristo, ainda que isto pudesse lhe causar grande vergonha ou até mesmo ser motivo de reprovação por parte dos outros cristãos. O Apóstolo, porém, parece não se importar com as consequências das suas palavras. Tudo o que busca é a Glória de Cristo e a extensão do seu Reino no mundo.

Nem mesmo as próprias dificuldades pessoais passam em branco nas cartas paulinas. Paulo menciona que tem um espinho na carne, que podemos supor uma grande tentação (II Cor 12, 7-9). São Paulo manifesta as suas fraquezas não para escandalizar aos cristãos a quem se dirigia, mas para mostrar o poder da graça de Deus que atua naqueles que se entregam com confiança: "Tudo posso naquele que me fortalece" (Fil 4, 13).



Como é difícil ser humildes para nós, cristãos atuais, que vivemos num ambiente onde aparecer, sobressair, ser reconhecido, é tido como ideal, como objetivo de vida. O exemplo de Paulo e de tantos outros santos nos mostra que é possível reconhecer a própria pequenez humana sem menoscabar a graça de Deus. Mas não tenhamos vãs ilusões: o caminho para a humildade e para a autêntica imitação de Cristo é difícil e marcado pela renúncia pessoal. O único caminho é o amor, um amor real a Cristo, como o de Paulo, capaz de nos levar até as maiores renúncias: o amor tudo pode, tudo suporta (I Cor 13, 8).

sexta-feira, 5 de agosto de 2011


19 de novembro. Há exatos 100 anos chegavam ao Brasil os fundadores da Assembléia de Deus
Os pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren
A longa Jornada

Na gigantesca onda de imigrantes que, em fins do século XIX e início do século XX, a sonhar com melhor futuro, deixaram a Suécia em busca de emprego nos Estados Unidos, estavam dois jovens que jamais se haviam encontrado em sua terra.

A Infância Cristã

O mais velho, exemplar filho de crentes, aos 18 anos batizado em águas, teve como berço uma localidade chamada Ostra Husby, em Ostergotland. O outro, também de família evangélica (batista), viveu, igualmente, uma infância de verdadeiro cristão, e com apenas 15 anos de idade se fez batizar. Seus nomes: Daniel e Gunnar. Aquele, até o início da juventude residiu no torrão natal, Vargon (“Ilha do Lobo”), onde lobos não havia; ao contrário, vivia-se cercado de bonança por todos os lados – sem perspectivas, porém, de dias melhores.

Sem que eles, então, nem de longe pressentissem qualquer sinal, ao conduzi-los ao outro continente, a mão de Deus, desde cedo, começou a direcioná-los para inimagináveis pontos de convergência. Nestes estava, inclusive, embora em segundo plano, um amigo de infância de Daniel – Lewi Pethrus -, que lhe propiciou ter “o primeiro contato com a obra pentecostal e sua mensagem”. Pethrus viria ao Brasil, pela primeira vez, quando a Obra de Deus iniciada pelos dois missionários passava provavelmente pela sua maior crise, e ajudou a orientá-la nos rumos que a levariam a ser – sob o aspecto numérico, pelo menos – a mais importante comunidade pentecostal de todos os tempos.

A Terra Natal

Em suas memórias, Daniel, que sempre nutriu acendrado amor por sua terra retrata o cenário da infância: “… para mim, Vargon é um desses lugares mais lindos da Suécia”; e tenta consertar o seu arroubo:”… sem que vá nesta declaração qualquer manifestação de bairrismo…”Ele continua, a enforcar seu berço, como o fazia saudoso, no Brasil, sem permitir porém que o apego às suas raízes interferisse na grande chamada: “Vargon tem a um lado o lago Varnern, do qual a cidade mais próxima, Vanersborg, tomou o nome. Do outro lado estão situadas as montanhas Hunnebeg e Halleberg, lugares prediletos dos reis da Suécia para realizar caçadas. Nós, as crianças, durante o verão e o outono, passávamos todas as horas de férias nessas montanhas, contemplando as fontes abundantes e os lagos cristalinos.” Quão diverso, esse cenário, daquele em que, sob as mais duras provações, iria ser protagonista de um acontecimento que viria a comover milhões de brasileiros!

Daniel embarcou, a 5 de março de 1902, em Gotemburgo, rumo aos Estados Unidos, em sua primeira viagem marítima, a que muitas outras se seguiriam, como obreiro do Senhor. O dia estava frio e o “Romero” começou a afastar-se do ponto. “Mesmo que eu me arrependesse de haver embarcado”, recorda o sueco apegado ao seu país, “já era tarde para mudar de idéia.” Procurava tranqüilizar-se: “Pensei, então, comigo mesmo, que não veria a primavera sueca naquele ano, quiçá, nem no ano seguinte. Sabia, isso sim, que ao iniciar a primavera, eu estaria no país dos grandes sonhos e esperanças, a América do Norte. Na América também havia primavera, e, pensei, talvez seja igual na Suécia.”

O porto do desembarque era Yorkshire, na embocadura do rio Hull, onde a cidade do mesmo nome vinha a ser uma das mais importantes da Inglaterra. Depois de breve permanência em Hull, Daniel rumaria a Liverpool, então a quarta cidade da Inglaterra em população, de onde embarcou, a 11 de março, com destino aos Estados Unidos. Era a velha cidade de Boston, arquitetonicamente e sob o aspecto urbanístico bem britânica, que se lhe descortinava, dias depois de deixar o Velho Mundo. Logo, estaria em Providence, Estado de Rhode Island, onde, com a ajuda de amigos, obteve emprego em uma fazenda.

Vingren nos EUA

Gunnar Vingren viajou para Gotemburgo em meados de 1903. No dia 30 de junho tomava o vapor que o levaria à mesma cidade de Hull, por onde no ano anterior passara Daniel. E não se tratava de mera coincidência. Era a mão de Deus dando continuidade aos mais altos desígnios. De trem continuou até liverpool e, novamente, por via marítima prosseguiu em sua jornada até Boston. Mas precisou viajar mais, com destino à casa do seu tio Carl, residente em Kansas City, onde chegou em 19 de novembro, após dezenove dias de viagem.

Logo, Gunnar conseguiu empregar-se, até o verão, como foguista em Greenhouse. No inverno, viria a trabalhar como porteiro de uma loja e jardineiro. Na condição de estrangeiro, sobravam-lhe, como sempre acontece, as ocupações mais modestas. Em fevereiro de 1904, ei-lo a caminho de outro endereço, em busca de seu ganha-pão: a cidade de St. Louis, onde passou a trabalhar no Jardim Botânico.

A “Chamada Equivocada”

Um tio de Gunnar Vingren havia sido missionário na China; e ele começou a cogitar de tomar o mesmo destino. Mas o Senhor falou-lhe ao coração, demovendo-o daquele propósito. Uma vez batizado no Espírito Santo, Gunnar iria sentir-se em plena sintonia com os recados de Deus. Ele fez o curso teológico em Chicago, no Seminário Batista Sueco, de setembro de 1904 a 1909. A isso fora exortado, quando pertencia à Igreja Batista. Nesse período, como estagiário, pregava em vários lugares: na Primeira Igreja Batista em Chicago, Michigan, em Sycamore, Illinois; Blue Island. Nos últimos estágios pastoreou a igreja em Mountaim, Michigan. Estava intelectualmente preparado, adquirira alguma experiência pastoral, mas ainda carecia de algo para estar pronto.

Ao resisitir, por fim, à determinação dos ministros quanto à sua viagem para a China – pois o que lhe ia no coração nada tinha a ver com o multissecular país – sérias consequências o envolveram. Foi-se-lhe inclusive a noiva, que aspirava acompanhá-lo ao Oriente e, desatendida, optou pelo rompimento do compromisso…

De volta à Suécia

As saudades da família, de sua bucólica Vargon, falaram a Daniel tão fortemente que um dia, em 1908, regressou. Embora pudesse parecer estranho esse capítulo de sua história, um retrocesso, mais uma vez era o Senhor articulando todos os seus passos.

Informado do destino de seu amigo Lewi Pethrus, desejou Daniel viajar ao seu encontro. Pethrus, que vivia numa cidade próxima, onde pregava o Evangelho, falou-lhe das doutrinas pentecostais. No regresso aos EUA, em 1909, Daniel recebeu o batismo no Espírito Santo.

O grande Avivamento

Era tempo de um grande avivamento nos Estados Unidos, exatamente o país onde Daniel havia estado e aonde agora retornava. Em muitas igrejas tradicionais, crescia o número dos que recebiam a promessa pentecostal. A princípio, eles não se afastavam de suas comunidades, mas começaram a ter encontros em que, com maior liberdade, ouvia-se sobre o Evangelho Pleno, viam-se e ouviam-se homens, mulheres e crianças a falar em línguas, a receberem a cura divina. Muitos outros buscavam, e também recebiam o que Jesus prometera antes de sua ascensão.

Em 1854, a chama pentecostal havia crepitado mais fortemente na Nova Inglaterra (Bostom e adjacências); em 1892, na cidade de Moarehead; em 1903, em Galena, Kansas; em Orchard e Houstok, nos anos de 1904 e 1905. Tão perto do Pentecoste, no entanto ele precisou atravessar o oceano para encontrá-lo…

Sintonia com Deus

Após uma semana convencional, o poder de Deus envolveu a Vingren, extraordinariamente. Mais tarde, pôde entender o que o Espírito Santo desejava dizer-lhe: uma irmã com o dom de interpretação de línguas foi usada pelo Senhor para dar-lhe ciência de que antes de seguir ao campo missionário, deveria ser revestido de poder. Em novembro do mesmo ano (1909), recebeu o revestimento de poder.

Agora, Daniel e Gunnar tinham alguma coisa mais em comum, além da condição de patrícios, servos do Senhor e imigrantes no mesmo país. Com apenas um ano de diferença, eram ambos batizados no Espírito Santo, falavam línguas estranhas.



UNIDOS POR DEUS

Passos Convergentes

Faltava pouco, agora, para o encontro. E isto aconteceu também em 1909, em Chicago, como participantes de uma conferência.
Depois de longo diálogo, em que cada vez mais se identificavam e se compenetravam da chamada de Deus, passaram a orar diariamente, em busca de completa orientação do Alto.

Um Nome no Sonho: Pará

Alguns dias se passaram, até quando um crente batizado no Espírito Santo, chamado Adolfo Uldin, narrou-lhes um sonho, em que os dois amigos eram personagens, e em que lhe aparecera, bem legível, um nome muito estranho: Pará. Uldin jamais lera ou ouvira tal palavra. Mas, entendeu tratrar-se de um lugar. Daniel e Vingren compreenderam que era a resposta de Deus às suas muitas orações. No dia segunite, dirigiram-se a uma biblioteca, a fim de consultar os mapas. Ao verificarem a distância do país em que ficava o Pará, chegaram a ser abalados pelas dúvidas, mas após uma semana de oração convenceram-se quanto ao destino a tomar.

A decisão se tornara irreversível. E Deus continuou a dispor marcos no caminhoo dos suecos para que pudessem comprovar a certeza da vontade divina em suas vidas.

A provisão do Senhor

O dinheiro de que dispunham era muito pouco, mas significava mais um indicativo dos rumos a serem tomados: noventa dólares – o preço da passagem até o longínquo país onde havia um lugar chamado Pará. Mas, eis que, com novo teste, Deus voltava a desafiar-lhes a fé: o Senhor ordenava a Vingren doar os noventa dólares ao jornal da igreja do pr. Durham. E Daniel concordou. Eles o visitavam em Chicago, em busca de alguma contribuição para a viagem, “mas”, recorda Daniel, “os irmãos não se mostraram muito entusiasmados. Mencionaram dificuldades de clima e predisseram que voltaríamos sem demora. Por isso, não nos garantiram qualquer sustento”. Durham limitara-se separá-los para a missão no Brasil.

Em outra igreja da mesma cidade, em um culto de despedida, o pr. B. M. Johnsom – que viria a ajudá-los, quando no Brasil, nos momentos mais difíceis – também nada pôde fazer por eles, mas deixou a congregação à vontade. Caso essa oferta poderiam chegar até Nova York.

Prosseguiram viagem e, numa parada, depararam-se com um amigo de Vingren, que foi logo dizendo:

O Dedo de Deus

“Sabe, irmão Vingren, sonhei com você esta noite, e Deus me falou que eu lhe deveria dar noventa dólares. Hoje de manhã pus o dinheiro em um envelope para remetê-lo…Agora não preciso pagar a remessa”. Mais um sinal no caminho: o Senhor lhes falava de modo inusitado, mas quão claramente lhes falava! O dedo de Deus era quase visível.

Uma vez em Nova York, logo começaram a buscar, nas companhias marítimas, suas duas passagens para o dia 5 de novembro. Não tinham dúvidas; a data era exatamente aquela.

Outro Sinal

Em South Band, o Senhor lhes havia dito tudo a respeito, pormenorizadamente. Porém, tantos foram consultados quantos negaram haver partida para 5 de novembro. Finalmente, encontraram um navio inglês que se achava em reparos, não constante das listagens. E o navio, o “Clement”, começou a singrar, naquele dia prenunciado, em direção a Belém do Pará.

O dinheiro disponível era suficiente, mas dava apenas para a terceira classe, onde nem sequer mesas e cadeiras existiam. Eram compelidos a viajar no convés, sentados em tonéis, “mas sentíamos o poder de Deus sobre nós ali, e louvávamos ao Senhor, e Ele nos falava dizendo que ia junto conosco e que nos abriria as portas”, conta Daniel, “o que alegrava os nossos corações maravilhosamente”.

Conversão sobre o Mar

Durante a viagem, um jovem complexado, carrancudo, muito infeliz, pensava em suicidar-se, quando Daniel lhe dirigiu a palavra, e perguntou: “Você tem fé em Deus?” “Quem é Deus?”, veio a indagação. A mensagem do missionário tocou-lhe profudamente o coração, ele se pôs a chorar, e aceitou a Cristo como Salvador.

A Chegada ao Brasil

A chegada ocorreu a 19 de novembro de 1910. Tudo era estranhíssimo para os dois suecos. As pessoas malvestidas, os leprosos a desfilar seus corpos mutilados, apresentando pungente espetáculo pelas ruas. Mas o Senhor de fato os enviara, e aqui estava para guardá-los do contágio e, logo, das agressões, ofensas e ameaças. Alguns dos alegres passageiros que com eles chegaram ao porto de Belém nunca imaginaram que viriam a ser infectados, e logo depois teriam seus nomes no rol dos mortos.

No modesto hotel (onde por um dia se hospedaram) consumiram os seus pobres 16 mil réis. Com níqueis restantes, iriam de bonde, no dia seguinte, em busca da residência do pastor metodista Justo Nelson, diretor do jornal que, “casualmente”, chegara às mãos de Vingren no quarto onde se haviam hospedado. Para surpresa deles, tratava-se de um conhecido de Vingren, nos Estados Unidos.

Separados para as missões por uma igreja batista, nada mais natural do que encaminhá-los aos irmãos da mesma fé, o que se fez.

No dia seguinte, foram muito bem recebidos pelo missionário Erik Nelson. Este, como eles de nacionalidade sueca, convidou-os a cooperarem no trabalho. E ofereceu-lhes o porão da igeja, onde se alojaram.

Outros Missionários no Brasil

Ao longo dos anos, outros missionários foram chegando. Procediam, principalmente, da Suécia e dos Estados Unidos. O terceiro foi Otto Nelson, em 1914. Seguiram-no: Samuel Nyström (1916) e Samuel Hedlund (1921). Todos dos EUA, chegaram em março de 1921: Nels Nelson, Ana Carlson, Beda Palha, Gay de Vris, Augusto Anderson, Ester Anderson, Vitor Johson e Elizabeth Johnson. Em seguida: Gustavo Nordlund, Herberto Nordlund e Simão Lundgren, os três em 1924. Joel Carlson veio em 1925. Orlando Boyer, enviado pela missão da Igreja de Cristo, unindo-se mais tarde à Assembléia de Deus, veio em 1927. Em 1928, chegavam Nils Kastberg e Algot Svenson. Eurico Aldor Peters desembarcou no Brasil em 1933. Depois destes, Nels Lawrence Olson (1938) e Nils Taranger (1946). Em 1948 vieram Eurico Bergstem e John Peter Kolenda. Carlos Hultgren chegou em 1950. Bernhard Johnson Jr., que já estivera no Brasil na infância, retornou em 1957. As fontes consultadas não dispõem das datas em que pisaram o solo brasileiro os missionários Anders Johnson, Walter Goodband e Erna Miller, mas estes já estavam aqui em 1934. Outros deram sua contribuição à evangelização dos brasileiros, como John Aenis, Albert Widner, Guilherme Treffut, Victor Jansson, Simão Sjögren, Nina Englund, Horace S. Ward, Albert Widmer, Cecilia e Anderson Johansson.

Fonte: Assembléia de Deus no Distrito Federal / holofote.net / PORTAL PADOM

Daniel+Berg e gunnar vingren1
19 de novembro. Há exatos 100 anos chegavam ao Brasil os fundadores da Assembléia de Deus
Os pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren
A longa Jornada

Na gigantesca onda de imigrantes que, em fins do século XIX e início do século XX, a sonhar com melhor futuro, deixaram a Suécia em busca de emprego nos Estados Unidos, estavam dois jovens que jamais se haviam encontrado em sua terra.

A Infância Cristã

O mais velho, exemplar filho de crentes, aos 18 anos batizado em águas, teve como berço uma localidade chamada Ostra Husby, em Ostergotland. O outro, também de família evangélica (batista), viveu, igualmente, uma infância de verdadeiro cristão, e com apenas 15 anos de idade se fez batizar. Seus nomes: Daniel e Gunnar. Aquele, até o início da juventude residiu no torrão natal, Vargon (“Ilha do Lobo”), onde lobos não havia; ao contrário, vivia-se cercado de bonança por todos os lados – sem perspectivas, porém, de dias melhores.

Sem que eles, então, nem de longe pressentissem qualquer sinal, ao conduzi-los ao outro continente, a mão de Deus, desde cedo, começou a direcioná-los para inimagináveis pontos de convergência. Nestes estava, inclusive, embora em segundo plano, um amigo de infância de Daniel – Lewi Pethrus -, que lhe propiciou ter “o primeiro contato com a obra pentecostal e sua mensagem”. Pethrus viria ao Brasil, pela primeira vez, quando a Obra de Deus iniciada pelos dois missionários passava provavelmente pela sua maior crise, e ajudou a orientá-la nos rumos que a levariam a ser – sob o aspecto numérico, pelo menos – a mais importante comunidade pentecostal de todos os tempos.

A Terra Natal

Em suas memórias, Daniel, que sempre nutriu acendrado amor por sua terra retrata o cenário da infância: “… para mim, Vargon é um desses lugares mais lindos da Suécia”; e tenta consertar o seu arroubo:”… sem que vá nesta declaração qualquer manifestação de bairrismo…”Ele continua, a enforcar seu berço, como o fazia saudoso, no Brasil, sem permitir porém que o apego às suas raízes interferisse na grande chamada: “Vargon tem a um lado o lago Varnern, do qual a cidade mais próxima, Vanersborg, tomou o nome. Do outro lado estão situadas as montanhas Hunnebeg e Halleberg, lugares prediletos dos reis da Suécia para realizar caçadas. Nós, as crianças, durante o verão e o outono, passávamos todas as horas de férias nessas montanhas, contemplando as fontes abundantes e os lagos cristalinos.” Quão diverso, esse cenário, daquele em que, sob as mais duras provações, iria ser protagonista de um acontecimento que viria a comover milhões de brasileiros!

Daniel embarcou, a 5 de março de 1902, em Gotemburgo, rumo aos Estados Unidos, em sua primeira viagem marítima, a que muitas outras se seguiriam, como obreiro do Senhor. O dia estava frio e o “Romero” começou a afastar-se do ponto. “Mesmo que eu me arrependesse de haver embarcado”, recorda o sueco apegado ao seu país, “já era tarde para mudar de idéia.” Procurava tranqüilizar-se: “Pensei, então, comigo mesmo, que não veria a primavera sueca naquele ano, quiçá, nem no ano seguinte. Sabia, isso sim, que ao iniciar a primavera, eu estaria no país dos grandes sonhos e esperanças, a América do Norte. Na América também havia primavera, e, pensei, talvez seja igual na Suécia.”

O porto do desembarque era Yorkshire, na embocadura do rio Hull, onde a cidade do mesmo nome vinha a ser uma das mais importantes da Inglaterra. Depois de breve permanência em Hull, Daniel rumaria a Liverpool, então a quarta cidade da Inglaterra em população, de onde embarcou, a 11 de março, com destino aos Estados Unidos. Era a velha cidade de Boston, arquitetonicamente e sob o aspecto urbanístico bem britânica, que se lhe descortinava, dias depois de deixar o Velho Mundo. Logo, estaria em Providence, Estado de Rhode Island, onde, com a ajuda de amigos, obteve emprego em uma fazenda.

Vingren nos EUA

Gunnar Vingren viajou para Gotemburgo em meados de 1903. No dia 30 de junho tomava o vapor que o levaria à mesma cidade de Hull, por onde no ano anterior passara Daniel. E não se tratava de mera coincidência. Era a mão de Deus dando continuidade aos mais altos desígnios. De trem continuou até liverpool e, novamente, por via marítima prosseguiu em sua jornada até Boston. Mas precisou viajar mais, com destino à casa do seu tio Carl, residente em Kansas City, onde chegou em 19 de novembro, após dezenove dias de viagem.

Logo, Gunnar conseguiu empregar-se, até o verão, como foguista em Greenhouse. No inverno, viria a trabalhar como porteiro de uma loja e jardineiro. Na condição de estrangeiro, sobravam-lhe, como sempre acontece, as ocupações mais modestas. Em fevereiro de 1904, ei-lo a caminho de outro endereço, em busca de seu ganha-pão: a cidade de St. Louis, onde passou a trabalhar no Jardim Botânico.

A “Chamada Equivocada”

Um tio de Gunnar Vingren havia sido missionário na China; e ele começou a cogitar de tomar o mesmo destino. Mas o Senhor falou-lhe ao coração, demovendo-o daquele propósito. Uma vez batizado no Espírito Santo, Gunnar iria sentir-se em plena sintonia com os recados de Deus. Ele fez o curso teológico em Chicago, no Seminário Batista Sueco, de setembro de 1904 a 1909. A isso fora exortado, quando pertencia à Igreja Batista. Nesse período, como estagiário, pregava em vários lugares: na Primeira Igreja Batista em Chicago, Michigan, em Sycamore, Illinois; Blue Island. Nos últimos estágios pastoreou a igreja em Mountaim, Michigan. Estava intelectualmente preparado, adquirira alguma experiência pastoral, mas ainda carecia de algo para estar pronto.

Ao resisitir, por fim, à determinação dos ministros quanto à sua viagem para a China – pois o que lhe ia no coração nada tinha a ver com o multissecular país – sérias consequências o envolveram. Foi-se-lhe inclusive a noiva, que aspirava acompanhá-lo ao Oriente e, desatendida, optou pelo rompimento do compromisso…

De volta à Suécia

As saudades da família, de sua bucólica Vargon, falaram a Daniel tão fortemente que um dia, em 1908, regressou. Embora pudesse parecer estranho esse capítulo de sua história, um retrocesso, mais uma vez era o Senhor articulando todos os seus passos.

Informado do destino de seu amigo Lewi Pethrus, desejou Daniel viajar ao seu encontro. Pethrus, que vivia numa cidade próxima, onde pregava o Evangelho, falou-lhe das doutrinas pentecostais. No regresso aos EUA, em 1909, Daniel recebeu o batismo no Espírito Santo.

O grande Avivamento

Era tempo de um grande avivamento nos Estados Unidos, exatamente o país onde Daniel havia estado e aonde agora retornava. Em muitas igrejas tradicionais, crescia o número dos que recebiam a promessa pentecostal. A princípio, eles não se afastavam de suas comunidades, mas começaram a ter encontros em que, com maior liberdade, ouvia-se sobre o Evangelho Pleno, viam-se e ouviam-se homens, mulheres e crianças a falar em línguas, a receberem a cura divina. Muitos outros buscavam, e também recebiam o que Jesus prometera antes de sua ascensão.

Em 1854, a chama pentecostal havia crepitado mais fortemente na Nova Inglaterra (Bostom e adjacências); em 1892, na cidade de Moarehead; em 1903, em Galena, Kansas; em Orchard e Houstok, nos anos de 1904 e 1905. Tão perto do Pentecoste, no entanto ele precisou atravessar o oceano para encontrá-lo…

Sintonia com Deus

Após uma semana convencional, o poder de Deus envolveu a Vingren, extraordinariamente. Mais tarde, pôde entender o que o Espírito Santo desejava dizer-lhe: uma irmã com o dom de interpretação de línguas foi usada pelo Senhor para dar-lhe ciência de que antes de seguir ao campo missionário, deveria ser revestido de poder. Em novembro do mesmo ano (1909), recebeu o revestimento de poder.

Agora, Daniel e Gunnar tinham alguma coisa mais em comum, além da condição de patrícios, servos do Senhor e imigrantes no mesmo país. Com apenas um ano de diferença, eram ambos batizados no Espírito Santo, falavam línguas estranhas.

UNIDOS POR DEUS

Passos Convergentes

Faltava pouco, agora, para o encontro. E isto aconteceu também em 1909, em Chicago, como participantes de uma conferência.
Depois de longo diálogo, em que cada vez mais se identificavam e se compenetravam da chamada de Deus, passaram a orar diariamente, em busca de completa orientação do Alto.

Um Nome no Sonho: Pará

Alguns dias se passaram, até quando um crente batizado no Espírito Santo, chamado Adolfo Uldin, narrou-lhes um sonho, em que os dois amigos eram personagens, e em que lhe aparecera, bem legível, um nome muito estranho: Pará. Uldin jamais lera ou ouvira tal palavra. Mas, entendeu tratrar-se de um lugar. Daniel e Vingren compreenderam que era a resposta de Deus às suas muitas orações. No dia segunite, dirigiram-se a uma biblioteca, a fim de consultar os mapas. Ao verificarem a distância do país em que ficava o Pará, chegaram a ser abalados pelas dúvidas, mas após uma semana de oração convenceram-se quanto ao destino a tomar.

A decisão se tornara irreversível. E Deus continuou a dispor marcos no caminhoo dos suecos para que pudessem comprovar a certeza da vontade divina em suas vidas.

A provisão do Senhor

O dinheiro de que dispunham era muito pouco, mas significava mais um indicativo dos rumos a serem tomados: noventa dólares – o preço da passagem até o longínquo país onde havia um lugar chamado Pará. Mas, eis que, com novo teste, Deus voltava a desafiar-lhes a fé: o Senhor ordenava a Vingren doar os noventa dólares ao jornal da igreja do pr. Durham. E Daniel concordou. Eles o visitavam em Chicago, em busca de alguma contribuição para a viagem, “mas”, recorda Daniel, “os irmãos não se mostraram muito entusiasmados. Mencionaram dificuldades de clima e predisseram que voltaríamos sem demora. Por isso, não nos garantiram qualquer sustento”. Durham limitara-se separá-los para a missão no Brasil.

Em outra igreja da mesma cidade, em um culto de despedida, o pr. B. M. Johnsom – que viria a ajudá-los, quando no Brasil, nos momentos mais difíceis – também nada pôde fazer por eles, mas deixou a congregação à vontade. Caso essa oferta poderiam chegar até Nova York.

Prosseguiram viagem e, numa parada, depararam-se com um amigo de Vingren, que foi logo dizendo:

O Dedo de Deus

“Sabe, irmão Vingren, sonhei com você esta noite, e Deus me falou que eu lhe deveria dar noventa dólares. Hoje de manhã pus o dinheiro em um envelope para remetê-lo…Agora não preciso pagar a remessa”. Mais um sinal no caminho: o Senhor lhes falava de modo inusitado, mas quão claramente lhes falava! O dedo de Deus era quase visível.

Uma vez em Nova York, logo começaram a buscar, nas companhias marítimas, suas duas passagens para o dia 5 de novembro. Não tinham dúvidas; a data era exatamente aquela.

Outro Sinal

Em South Band, o Senhor lhes havia dito tudo a respeito, pormenorizadamente. Porém, tantos foram consultados quantos negaram haver partida para 5 de novembro. Finalmente, encontraram um navio inglês que se achava em reparos, não constante das listagens. E o navio, o “Clement”, começou a singrar, naquele dia prenunciado, em direção a Belém do Pará.

O dinheiro disponível era suficiente, mas dava apenas para a terceira classe, onde nem sequer mesas e cadeiras existiam. Eram compelidos a viajar no convés, sentados em tonéis, “mas sentíamos o poder de Deus sobre nós ali, e louvávamos ao Senhor, e Ele nos falava dizendo que ia junto conosco e que nos abriria as portas”, conta Daniel, “o que alegrava os nossos corações maravilhosamente”.

Conversão sobre o Mar

Durante a viagem, um jovem complexado, carrancudo, muito infeliz, pensava em suicidar-se, quando Daniel lhe dirigiu a palavra, e perguntou: “Você tem fé em Deus?” “Quem é Deus?”, veio a indagação. A mensagem do missionário tocou-lhe profudamente o coração, ele se pôs a chorar, e aceitou a Cristo como Salvador.

A Chegada ao Brasil

A chegada ocorreu a 19 de novembro de 1910. Tudo era estranhíssimo para os dois suecos. As pessoas malvestidas, os leprosos a desfilar seus corpos mutilados, apresentando pungente espetáculo pelas ruas. Mas o Senhor de fato os enviara, e aqui estava para guardá-los do contágio e, logo, das agressões, ofensas e ameaças. Alguns dos alegres passageiros que com eles chegaram ao porto de Belém nunca imaginaram que viriam a ser infectados, e logo depois teriam seus nomes no rol dos mortos.

No modesto hotel (onde por um dia se hospedaram) consumiram os seus pobres 16 mil réis. Com níqueis restantes, iriam de bonde, no dia seguinte, em busca da residência do pastor metodista Justo Nelson, diretor do jornal que, “casualmente”, chegara às mãos de Vingren no quarto onde se haviam hospedado. Para surpresa deles, tratava-se de um conhecido de Vingren, nos Estados Unidos.

Separados para as missões por uma igreja batista, nada mais natural do que encaminhá-los aos irmãos da mesma fé, o que se fez.

No dia seguinte, foram muito bem recebidos pelo missionário Erik Nelson. Este, como eles de nacionalidade sueca, convidou-os a cooperarem no trabalho. E ofereceu-lhes o porão da igeja, onde se alojaram.

Outros Missionários no Brasil

Ao longo dos anos, outros missionários foram chegando. Procediam, principalmente, da Suécia e dos Estados Unidos. O terceiro foi Otto Nelson, em 1914. Seguiram-no: Samuel Nyström (1916) e Samuel Hedlund (1921). Todos dos EUA, chegaram em março de 1921: Nels Nelson, Ana Carlson, Beda Palha, Gay de Vris, Augusto Anderson, Ester Anderson, Vitor Johson e Elizabeth Johnson. Em seguida: Gustavo Nordlund, Herberto Nordlund e Simão Lundgren, os três em 1924. Joel Carlson veio em 1925. Orlando Boyer, enviado pela missão da Igreja de Cristo, unindo-se mais tarde à Assembléia de Deus, veio em 1927. Em 1928, chegavam Nils Kastberg e Algot Svenson. Eurico Aldor Peters desembarcou no Brasil em 1933. Depois destes, Nels Lawrence Olson (1938) e Nils Taranger (1946). Em 1948 vieram Eurico Bergstem e John Peter Kolenda. Carlos Hultgren chegou em 1950. Bernhard Johnson Jr., que já estivera no Brasil na infância, retornou em 1957. As fontes consultadas não dispõem das datas em que pisaram o solo brasileiro os missionários Anders Johnson, Walter Goodband e Erna Miller, mas estes já estavam aqui em 1934. Outros deram sua contribuição à evangelização dos brasileiros, como John Aenis, Albert Widner, Guilherme Treffut, Victor Jansson, Simão Sjögren, Nina Englund, Horace S. Ward, Albert Widmer, Cecilia e Anderson Johansson.

Fonte: Assembléia de Deus no Distrito Federal / holofote.net / PORTAL PADOM